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APP Vale das Amoreiras

Com base legal no Decreto-Lei n.o 142/2008 e a Portaria n.o 1181/2009 de 7 de outubro foi criado a Área Protegida Privada Vale das Amoreiras (APPVA) em Aljezur que faz parte da rede nacional das áreas protegidas.

Os proprietários são Nelly e Raban von Mentzingen, cidadãos de Aljezur de origem alemã.

A Área Protegia Privada ocupa 10,8 hectares, sendo quase por completo um carvalhal de espécies caducifólias e de uma mata de sobreiros. As árvores principais e notáveis são, para além dos sobreiros, diversas espécies de carvalhos como Quercus marianica, Quercus faginea broteroi, Quercus coccifera rivaz-martinezii e Quercus x coutinhoi. Destaca-se ainda o Quercus estremadurensis, uma espécie de carvalho-roble de Sul, endemismo ibérico, raro, que tem na área protegida a sua população mais a Sul no país.

Debaixo dos grandes carvalhos existe outra planta emblemática, a Senezio lopezii, espécie da Lista Vermelha da Flora de Portugal na qual aparece como “em perigo”. Esta planta com folhas e flores de grande tamanho é típica de carvalhais em estado de clímax. A espécie é considerada como uma sobrevivente de outros tempos, antes da formação do clima mediterrânico na Península Ibérica.

Todavia a grande parte da riqueza natural da Área Protegida Privada Vale das Amoreiras ainda está por descobrir. Um exemplo: no ano passado um especialista detetou 85 espécies de fungos e cogumelos em apenas duas horas de visita. Existe ainda um grande património natural de musgos, sobre o qual já se sabe que várias espécies são conhecidas apenas deste local e do topo da Serra de Monchique.

Nos répteis destaca-se a presença do lagarto-de-água, esta espécie de réptil, à semelhança de muitas outras plantas e animais da APPVA, tem uma distribuição muito mais a Norte em Portugal e tem aqui uma distribuição isolada, ou seja, uma mancha separada da região principal da ocorrência da espécie.

A associação RWSW Rewilding Sudoeste, cujos membros foram responsáveis pela elaboração do Plano de Gestão da Área Protegida Privada, aproveita o local como lugar de atividades de educação ambiental e especialmente como maquete de futuras florestas autóctones de crescimento espontâneo no Sudoeste de Portugal.

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